giovedì 4 ottobre 2012

Uma janela para o mar e pão dos 30......




Eu não fico chateada quando as pessoas põe em dúvida o fato que eu cozinho, e muito.
Nem fico aborrecida quando as pessoas desconfiam que estou escrevendo um livro, e que tinha tudo para ser sobre um tema e está virando outro, mas é chato quando indagam sobre o que fiz com a minha profissão de "criadora de produtos funcionais e bonitinhos, perturbadora alheia do sono e dos conceitos dos designers marketeiros".
 Fiquem sóbrias, estou "juntando" as duas coisas em uma só.

Como a foto que abre esse texto: o champagne, as nozes e azeitonas e a imensidão da costa azul, na França.

Só que, eu não queria que o livro ou o blog virassem guias turísticos do tipo: "Vá lá e me conte depois" ou tipo diário: "Escrevo para aplacar minhas revoltas  e contar ao mundo que viajo, logo, existo..." Bah....isso não.

Mas parece que escrever sobre Éze e Mougins não vai parecer repeteco de história de blog de mais um brazuca que viajou, porque ali desde a época dos romanos é um vai e vem de gente, naquela época rota entre Roma e Marselha, agora vilarejos que vivem do turismo e cultivo de azeitonas e uva.

E o mar tão azul morre longe no horizonte...

Éze fica ao lado de Mônaco e Mougins seguindo para a Provença.
Na primeira, eu comi um verdadeiro Magret de pato, porque em todo o resto da viagem foi pato do jeito que faço em casa, uns mais duros, outros mais macios, mas nada de "nouveau", pelo simples fato de estar na França.

Não lembro o nome do vinho da primeira e única noite em Éze, lembro apenas o gato de boquinha branca e gengivas cor-de-rosa que deu-me boas vindas na varanda do hotel, nomeei-o de "Mizou".

Vou guardar na lembrança que Éze tem uma vista maravilhosa para o mar, um "borgo" e seu castelo construídos no alto de uma colina, mas para admirá-la custa caro, e isso eu acho tão "europa-hoje-em-dia"...

No dia seguinte segui para a "Provence", a região da L'occitane (que até hoje não consegui descobrir o que significa!). O hotel escolhido ficava fora da cidade, e me sinto na obrigação de escrever a respeito porque o pessoal do BOOKING.COM solicitou....

Foi um pouco chato de achar, gps ali não funciona, mas o hotel (que é a casa do homem....) é lindo, as acomodações luxuosas e obras de arte para se admirar, a cama confortável, lugar silencioso, coelho selvagem no bosque privativo e o melhor café da manhã da viagem: croissants fumegantes, queijo babybell, frutas colhidas na hora (maçã, pêra e uvas) e uma máquina de café toda pra mim, nenhum detalhe foi omitido.

Detalhe para o pão, claro...a arte da Boulangerie....
E pão rústico reproduzido em casa é maravilhoso...
eis a receita:




Pão de 30 minutos (com chia, kummel e nozes)

225 gramas de farinha de trigo fermentada
120 gr de farinha de centeio integral
30 gramas de manteiga gelada cortada em cubos
250 ml de leite
2 pitadas de sal
2 colheres de sopa de fermento químico em pó
2 colheres de chia em grão
1 colher de sopa de semente de kummel
5 nozes trituradas

Modo de preparo
Pré aqueça o forno a 220°C
Peneire a farinha de trigo com o sal e o fermento numa tigela
junte a farinha de centeio
Agregue a manteiga em cubos com a ajuda de uma faca sem ponta
Coloque o kummel, a chia e as nozes trituradas
Por último adicione o leite  e misture
Transfira a massa para uma bancada enfarinhada, amasse até obter uma massa mais homogênea, faça uma bola e achate até conseguir um disco de pouco mais ou menos 5cm de espessura
Não precisa sovar
Com uma faca afiada faça cortes em cruz, mas não muito profundos
Transfira para um tabuleiro forrado com papel manteiga
Asse a 220°C por aproximadamente 40 minutos até ficar dourado
Sirva com manteiga ou geléia.

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